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Neurociência
pedagógica:
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Identificamos vários Pais e alunos que se queixam de:
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Onde
deixei meus óculos?
Esqueci
de comprar o pó de café...
Como é o
nome daquela pessoa...
Esqueci
de responder a pergunta tal...
Dica Importante: Ingerir
água ajuda a melhorar memória, concentração e atenção
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Uma
questão não se discute quanto se fala de memória. A memória tem tudo a ver com
atenção, concentração e interesse; por conseguinte, com a sobrevivência da
espécie humana.
Qual
seria então a diferença entre atenção e concentração?
Muitos
acreditam que sejam as mesmas coisas. Você pode até não saber a diferença entre
uma e outra, mas, com certeza, você deve conhecer a sensação da "ausência
momentânea" da memória, que faz surgir pensamentos do tipo: "Não me
lembro de ter ouvido o professor falar sobre isso". Ou, ainda, enquanto
estuda, percebe que seu pensamento viaja para bem longe do assunto no qual
deveria prestar a atenção. Parece que uma força estranha e invisível
"sequestra sua mente" no momento em que você mais precisa.
Segundo o
psicólogo e neuropsiquiatra Alexander Romanovich Luria, que estudou as relações
entre o sistema nervoso e o comportamento humano, concentração é a condição
responsável em extrair os elementos essenciais para a atividade mental a que
vincula a seletividade do processo mental. A atenção funciona como filtro da
percepção. Ela é uma função cognitiva básica. Quando ela está comprometida,
todas as outras funções decorrentes dela funcionam precariamente.
E um bom
exemplo é o que ocorre com a memória. A falta de atenção e concentração tem um
efeito direto sobre a capacidade de lembrar.
Então...
Como nosso cérebro decora ou memoriza informações importantes?
A Memória
é uma faculdade mental que forma a base do conhecimento humano, está
envolvida com a nossa orientação no tempo e espaço, e nossas habilidades
intelectuais e mecânicas de procedimentos.
É a
capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações disponíveis, seja
internamente, no cérebro (memória biológica), seja externamente em dispositivos
artificiais (memória artificial).
Os
registros são fundamentais para a continuidade das nossas histórias, e nem
sempre conseguimos arquivá-los na mente, já que nosso cérebro é seletivo e
focado em determinados interesses nesse mundo de muitas informações. Por isso,
existe a necessidade do humano estender a sua memória, utilizando ferramentas
externas dos aparatos cerebrais.
Quem
nunca utilizou recursos para lembrar fatos, eventos, datas de aniversários e
até mesmo conteúdos escolares? Ufa! Que bom que existem ferramentas extensivas
de memórias fora do cérebro! Como, por exemplo, a memória do celular,
caderninho de telefone, diários, dentre outras que nos salvam no momento de sufoco,
pois, caso contrário, estaríamos fadados aos insucessos pessoais e sociais ao
não registrarmos o que é importante para o nosso dia a dia.
sem memória é um homem sem história". Relvas, 2009, pág 18.
por
Marta Relvas
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